No início da tarde deste sábado (2), o sargento da Polícia Militar do Pará, Carlos Alberto Castro da Silva, de 45 anos, foi brutalmente assassinado em uma loja de conveniência no bairro Novo, em Marituba, Região Metropolitana de Belém. Lotado no 30º Batalhão da Polícia Militar, o policial estava de folga quando foi surpreendido por dois homens fortemente armados com fuzis, que o renderam, roubaram sua arma e o executaram em uma ação de extrema violência.
De acordo com relatos de testemunhas que presenciaram o crime, os suspeitos chegaram correndo ao local e, de imediato, renderam o sargento. Em seguida, os criminosos tomaram sua arma e efetuaram cerca de dez disparos contra ele, levando o policial à morte instantânea. A cena de violência em plena luz do dia e em uma área movimentada chocou moradores e comerciantes, que expressaram preocupação com a segurança na região. Muitos ainda relataram o impacto de ver o ataque contra um agente de segurança sem qualquer hesitação por parte dos assassinos.
A execução do sargento Castro da Silva ocorre em um contexto de crescente tensão em Marituba e demais cidades da Região Metropolitana de Belém, onde ataques direcionados a agentes de segurança têm se tornado cada vez mais comuns. Nos últimos meses, casos envolvendo assassinatos de policiais em serviço e durante a folga têm gerado preocupação entre autoridades e a população, que cobra maior proteção para aqueles que dedicam suas vidas à segurança pública.
A Polícia Civil foi acionada e, até o momento, está realizando diligências para identificar os autores do crime. Equipes da Divisão de Homicídios e do Núcleo de Inteligência da Polícia Militar estão atuando em conjunto na tentativa de localizar pistas que possam levar aos suspeitos. A arma e outros pertences do sargento foram levados pelos assassinos, e a polícia investiga se o crime pode estar ligado a represálias contra ações de combate ao crime organizado ou mesmo tentativas de intimidar agentes de segurança.
Em nota, a Polícia Militar do Pará lamentou a morte do sargento e ressaltou que está empenhada em cooperar com as investigações para que o caso seja solucionado. “O sargento Carlos Alberto Castro da Silva dedicou anos de sua vida ao serviço de segurança pública e sua partida deixa uma lacuna irreparável em nossa corporação. Não descansaremos até que a justiça seja feita”, destacou o comunicado.
A morte do sargento Castro da Silva é um lembrete da perigosa realidade enfrentada diariamente por agentes de segurança pública no Pará, especialmente nas áreas metropolitanas, onde facções criminosas e grupos armados impõem constante ameaça à ordem pública.
